sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Is this a classroom or is it a pokerroom? That is the question!

O titulo deste post também podia ser Rien ne vas plus... mas eu só faço compras no Lidl.


A descobrir novas utilizações para o local de trabalho desde que lá pôs os pés!

Pobre e muito mal agradecido

Citação do dia: "Já vi que a ti não se pode perguntar nada!" (Após repetir pela enésima vez uma pergunta que dava para entrar no "Sabe mais que uma criança de 10 anos)


Ele há coisas engraçadas... ai há sim senhora!

sábado, 22 de setembro de 2007

A Reunião

A Citação: "Importam-se de parar de rir para eu tirar as minhas dúvidas!!!"

Em construção.......

Brevemente será publicada

O LINK

Citação: "Ninguém me diz qual é o link" (ao fim da vigésima primeira interpelação a trinta e seis pessoas diferentes)

Será possível !!!

Qual é mesmo!!!

Em construção ...

Máquina das Senhas

A Citação: "E que é que eu faço com isto?" (com a senha na mão)

Será possível......

Isto foi mais o menos o que pensei cerca de 10 minutos, não, minto, 7 minutos após tomar contacto com um novo colega de trabalho, mas já velho conhecido, num dia que em principio até parecia que ia correr bem.
Como disse, eu já conhecia o novo colega mas nunca tinha tido uma relação muito próxima, não por má vontade ou inimizade, mas por falta de pachorra... o homem é mesmo chato, mas no entanto eu sou do tipo de pessoa que acha que todos merecem uma segunda oportunidade... no caso dele algumas vinte novas oportunidades... Mas voltando à história que se faz tarde, cruzei-me com o novo colega e cumprimentei-o e nesse exacto instante a pessoa que se encontrava com ele, utilizando de reflexos supersónicos e de um jogo de cintura raramente visto fora de programas da National Geografic, literalmente despeja o "fardo" dele para as minhas costas com esta subtil interpelação: "Ai vocês já se conhecem?? Que bom! Olha se não te importas mostra aqui ao colega o local de trabalho." e sem mais se afasta com um ritmo de marcha capaz de deixar para trás muito atleta olimpico e deixando-me a nitida sensação que eu lhe acabava de tirar das costas um peso enorme.

Cheio de boa vontade lá fui eu apresentar ao colega de trabalho as instalações da nossa empresa dando enfase aos pontos normalmente mais utilizados, a cantina, a reprografia e a sala onde os colegas de trabalho se encontram quando não estão a cumprir com diligência as suas tarefas, até aqui a conversa foi bastante banal... mas eis que nos cruzamos com o objecto que ainda hoje me provoca gargalhadas cada vez que me aproximo ou vejo alguém a aproximar-se dele: a MÁQUINA DAS SENHAS!! tcham tcham tchammmmmmmm.... o blog não dá musica... por isso imaginem o som de um daqueles filmes de suspense antigos... ao ver a máquina eu digo ao colega que ali na empresa não se utiliza dinheiro, é atribuido a cada um um cartão magnético e todas as compras são feitas a partir dali, tendo nós que recarregar o cartão sempre que o saldo termina. Simples não é? Também eu pensava que sim até começarem as perguntas...

pergunta número um: " E então como é que depois o pessoal sabe o que é que eu comprei?" resposta: " A máquina dá uma senha no fim da operação e tu entregas a senha ao funcionário."

Pergunta número dois: " e a quem é que eu entrego a senha? "
resposta: " isso vai depender... se tirares uma senha de material da reprografia entregas ao funcionário da reprografia se for da cantina por exemplo, entregas ao funcionário da cantina"

pergunta numero três : " e como é que eu sei se a senha é para a reprografia ou para a cantina?" ... eu aqui fiquei parado por instantes a pensar se ele estava a gozar comigo ou se de facto tinha estado a falar para o boneco, não me consegui aperceber exactamente do que se passava porque ele tem um sorriso, tipo paralisia facial, que é dificil de perceber se está no gozo ou se está comatoso, quando a realidade assentou e eu me lembrei de com quem estava a falar lá consigo articular uma resposta " Bom... quer dizer... se tu tirares um café... por exemplo, tens de entregar a senha na cantina... se forem fotócopias, vai ter de ser na reprografia"

pergunta numero quatro "eu aí só vejo coisas da cantina, e se eu quiser cópias?"
resposta: "Olha tens aqui um menu que permite selecionar exactamente o que queres, material da reprografia ou papelaria, bar\cantina, e outras coisas, saldo, etc."

pergunta numero 5 " mas se eu tenho as senhas para que é que eu preciso do cartão?"
... aqui eu fiz um esforço muito grande para não dizer algo do género : "Mas tu estás a gozar comigo ou achas que eu sou teu pai??? vai chatear outro pá!" Resposta : "tu precisas do cartão... para tirar a senha...."

pergunta 6 " E quando é que me dão o cartão?"
eu aqui cometi um lapso... ele já me tinha perguntado isso.... logo que vimos a máquina e eu já lhe tinha dado a resposta que passo a escrever e que repeti ipsis verbis, sem falhar virgula:
resposta " tu só chegaste hoje, é normal que para o fim da semana ou na próxima já tenham isso preparado, é tudo uma questão de ires passando na secretaria e perguntar se já está pronto ou não... se calhar até te dão um provisório e depois preparam o definitivo."

pergunta 7 " e quando tiver o cartão é só passar na reprografia para tirar as cópias não é?"
pfffffffffffffff estava quase quase a desmanchar-me a rir, tal era a tragédia
resposta: "não, tens de tirar a senha... mas só precisas de "comprar" as cópias se forem pessoais...se forem para a empresa ou para colaboradores, etc. não precisas da senha para as fotocópias."

pergunta 8 " e como é que eu tiro a senha?"

Juro que pensei que ele estava a gozar comigo... mas aquele sorriso tipo paralisia era impossivel de descortinar... então comecei de novo:

resposta " olha pronto eu volto a passar o cartão e tiro uma senha para o bar"

Marco o pin, explico-lhe que o pin do cartão provisório é sempre o mesmo e por isso mal ele o receba tem de alterar o pin e finalmente pergunto-lhe eu se ele quer um café... ó diabo... esqueci-me que este rapaz já esteve internado numa instituição mental ( a mesma para a qual eu estava pronto para ir no fim da conversa das senhas) e que deve andar medicado, então com ar de caso eu pergunto:

" Tu PODES tomar café?"

Ao que ele muito afoito responde: " sim sim, claro que posso tomar café, porque não havia de puder?" tudo isto enquanto que o sorriso de comatosa passa para um sorriso nivel 3, ainda amarelo mas mais largo.

Então eu acedo á maquina introduzo o pin carrego no café e sai uma senha, que eu imediatamente e por força de hábito passo ao novo colega

pergunta número 9: " E O QUE É QUE EU FAÇO COM ISTO??"

Juro, juro mesmo, que se fosse um dos meus amigos ou alguém sem incidentes de internamento do foro mental a fazer a pergunta, a minha resposta teria sido: " Olha mete-a no cu a ver se saem donuts!!"

Sendo quem era e porque sou um homem calmo, ou era até aquele dia, respirei fundo e disse: "anda comigo á cantina que eu mostro-te" e segui em direcção á cantina. Quando chegamos á cantina o rapaz de senha na mão enquanto falavamos de tudo menos de senhas, por que eu estava à beira do limite, o raio do gajo confrontado com três senhoras vestidas de branco a servirem comes e bebes a uma multidao de gente em troco de senhas me pergunta:

pergunta numero 10 : " a quem é que eu entrego isto??"

Eu já estava convencido que a medicação devia estar a ter algum efeito mas esta foi a gota de água... a medicação provavelmente estava a ser injectada por anões muito pequininhos enquanto nós falavamos porque... porra... um homem com aqueles estudos não pode ser tão denso quanto aquilo... era impossivel... mas infelizmente, também era verdade. Dei por mim a tirar-lhe a senha da mão enquanto a entregava a funcionária... enquanto que tcharammmmm!! nova e final pergunta:

pergunta final: "Olha para as fotocopias então também tenho de tirar senha não é??"

A minha cara deve ter esticado ao ponto do queixo tocar no chão, eu tentava concentrar-me na resposta, mas isso era impossivel enquanto ele articulava mais um sorriso escala três na paralisia facial e depois voltava ao normal enquanto esperava a minha resposta...

resposta final: " Sim... se forem para ti.... para a empresa... não precisas...."


Uma vez mais afirmo que isto é a mais pura realidade, qualquer semelhança com um qualquer sketch dos gatos é de certeza a coincidência mais parva à face da terra.

Espero que apreciem a leitura e que se lembrem: se o vosso colega é chato e denso, lembrem-se que o nosso é bem pior!

História

Este blogue surgiu na necessidade criar um historial de ideias e acções sobre o nosso colega de trabalho que é um (a)iluminado e por vezes parece um esquiço.

Neste âmbito pretendemos desenvolver estratégias de resolver/entender e actuar recorrendo a materiais curriculares adequados às necessidades educativas especiais de forma a comunicar no mesmo dialecto.

Trabalhar com um (a)iluminado não é tarefa fácil. Envolve perigos psicológicos e até físicos. Há alguns mitos bastante enraizados na opinião popular. Boa parte desses mitos se originou filmes e romances sobre “(a)iluminados” e psicóticos que, além da qualidade literária e artística, não guardam, obrigatoriamente, uma coerente relação com a verdade científica.

Segundo Horrobin, para quem alguns aspectos do comportamento característico dos (a)iluminados podem ser encontrados em cerca de 10% a 20% da população.

Horrobin instiga esta problemática. Ele afirma que os indivíduos (a)iluminados estão, sem dúvida, concentrados na Academia, nas religiões e nos partidos políticos.

Existem outros tipos de (a)iluminados cuja categoria se encontram grandes nomes da ciência, da música, da literatura, etc. Entre esses estão Einstein, Newton, Darwin, Beethoven, Schumann, Baudelaire, Gogol.

“Tire esses nomes, e muitos outros que demonstraram comportamento (a)iluminado, da lista das pessoas que fizeram as maiores contribuições para a humanidade e a lista ficará grandemente empobrecida. Grandes nomes vão ser encontrados entre os que sofrem de psicose bipolar e dislexia. Entre os últimos encontram-se nomes como Thomas Edison, Alexander Graham Bell, Walt Disney, Winston Churchill.”

Tendo em consideração o estudo desenvolvido sobre o tema o grupo de trabalho (alguns elementos com esgotamentos de 3º Grau outros medicados) considera que um colega de trabalho (a)iluminado é uma mais valia profissional e espiritual.

Devido à nossa formação não ser a mais adequada nesse contexto, pedimos a colaboração de toda a comunidade que se encontre em tal situação, que partilhe as suas experiências científicas.

Prefácio

Convém salientar, que os episódios descritos / relatados vão ser o mais fiel possível a veracidade do momento, a missão é difundir utilizando um aglomerado de letras que por sua vez vão formar uma semântica sonora e visual.

A situação decorrente da grande diversidade dos episódios ocorridos coloca-nos, perante uma necessidade de adaptar, de uma forma criteriosa, a utilização correcta do momento pois à especificidade dos eventos obriga nos a privilegiar a aprendizagem de novos valores, competências e atitudes.

A nossa gratidão a todos os que com o a sua disponibilidade temporal, com as suas críticas e incentivos, contribuíram para um estímulo ao aperfeiçoamento da índole pessoal, afectiva, emotiva de todos os envolvidos no processo.